terça-feira, janeiro 04, 2011

MOVIMENTO ZEITGEIST (1/3)

"OS MEIOS REPRESENTAM OS FINS"
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"Pretendemos restaurar as necessidades fundamentais e a consciência ambiental da espécie através da defesa das ideias mais atuais de quem e o que nós verdadeiramente somos, combinado com a ciência, a natureza e a tecnologia (em vez da religião, política e dinheiro) são a chave para o nosso crescimento pessoal, não só como seres humanos individuais, mas como civilização, tanto estrutural como espiritualmente. A percepção central dessa consciência é o reconhecimento dos elementos emergentes e simbióticos das leis de natureza e de como, com o alinhamento a essa compreensão como base para as nossas instituições sociais e pessoais, a vida na Terra pode e irá florescer em um sistema que crescerá continuamente de forma positiva, onde consequências sociais negativas como estratificação social, guerras, vieses, elitismo e atividades criminosas serão constantemente reduzidos e, idealisticamente, virão a deixar de existir dentro do espectro do próprio comportamento humano.

Claro que, para a maioria dos humanos, essa é uma possibilidade muito difícil de considerar, pois fomos condicionados pela sociedade a pensar que crime, corrupção e desonestidade são “como as coisas são” e que sempre haverá pessoas que querem abusar, ferir e tirar vantagem dos outros. A religião é a maior promotora dessa propaganda, uma vez que a mentalidade “nós e eles” ou “bem e mal” promove essa falsa concepção.

O fato é que vivemos numa sociedade que produz escassez. A consequência dessa escassez é que os humanos devem se comportar de modo a se auto-preservarem, mesmo que isso signifique enganar e roubar para conseguirem o que querem. Nossa pesquisa concluiu que a escassez é uma das causas mais fundamentais de desvios de comportamento humano, além de levar a formas complexas de neurose. Uma análise estatística do vício em drogas, da criminalidade e da população carcerária demonstra que a pobreza e condições sociais não saudáveis são parte da experiência de vida daqueles que adotam tais comportamentos.

Seres humanos não são bons ou ruins... Eles são combinações fluentes e em perpétua mudança de experiência(s) de vida que os influenciam. A “qualidade” de um ser humano (se existisse algo assim) está diretamente relacionada à formação e, portanto, aos sistemas de crença aos quais ele foi condicionado.

Esse simples fato vem sendo gravemente ignorado e hoje em dia as pessoas pensam primitivamente que competição, ganância e corrupção são elementos “embutidos” no comportamento humano e, portanto, precisamos ter prisões, polícia e, consequentemente, uma hierarquia de controle diferenciado para que a sociedade possa lidar com essas “tendências”. Isso é totalmente ilógico e falso.

O xis da questão é que para mudar as coisas fundamentalmente para melhor, você deve começar a tratar das raízes do problema. O sistema de “punição” da nossa atual sociedade é ultrapassado, desumano e improdutivo. Quando um assassino em série é pego, a maioria das pessoas faz manifestações clamando pela morte dessa pessoa. Isso está às avessas. Uma sociedade realmente sã, que entende o que somos e como os nossos sistemas de valores são criados, iria pegar esse indivíduo e descobrir os motivos por trás de seu comportamento violento. Essas informações iriam então para um departamento de pesquisa, que deliberaria modos de impedir a ocorrência de situações como essa através da educação.

É hora de pararmos de remediar. É hora de começarmos uma nova abordagem social que seja em dia com o conhecimento contemporâneo. Tristemente, a sociedade de hoje ainda é amplamente baseada em tendências e resoluções ultrapassadas e supersticiosas.

Também é importante ressaltar que não há utopias ou conclusões. Todas as evidências apontam para a mudança perpétua em todos os níveis. Logo, são nossas ações pessoais cotidianas que moldam e perpetuam os sistemas sociais que estão em vigor. No entanto, paradoxalmente, são também as influências que sofremos do ambiente que criam as nossas perspectivas e, portanto, visões de mundo. Então, a verdadeira mudança virá não só do ajuste de nossas compreensões e decisões pessoais, mas igualmente da mudança das estruturas sociais que as influenciam.

Os sistemas elitistas de poder são pouco afetados a longo prazo pelo protesto tradicional e por movimentos políticos. Devemos dar um passo além dessas “rebeliões establishment” e trabalhar com uma ferramenta muito mais poderosa:
Nós iremos parar de apoiar o sistema, e ao mesmo tempo defender constantemente o conhecimento, a paz, a união e a compaixão. Não podemos “lutar contra o sistema”. Ódio, ira e a mentalidade de “guerra” são meios ineficazes de obter mudança, pois eles perpetuam a mesma ferramenta que os sistemas de poder corruptos instituídos usam para manter o controle em primeiro lugar."

(extraído de: http://movimentozeitgeist.com.br)

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